quinta-feira, 14 de abril de 2011

A necessidade de União entre os povos do Oriente e do Ocidente

No passado, como no presente, o Sol Espiritual da Verdade tem sempre resplandecido no horizonte oriental. Abraão apareceu no Oriente. No Oriente ergueu-se Moisés para instruir e guiar o povo. Do horizonte oriental surgiu o Senhor Cristo. Muhammad foi enviado para uma nação do Oriente. O Báb nasceu numa região oriental, a Pérsia. Bahá’u’lláh viveu e ensinou no Oriente. Todos os grandes Instrutores Espirituais nasceram no mundo oriental. Embora, entretanto, o Sol de Cristo tivesse despontado no Oriente, seu resplendor atingiu o Ocidente, onde a radiância de sua glória foi vista mais claramente. A divina luz do Seu Ensinamento brilhou com maior intensidade no mundo ocidental, onde fez mais progresso do que na terra de sua origem.
            Atualmente, o Oriente necessita de progresso material e o Ocidente precisa de um ideal espiritual. Seria bom que o Ocidente buscasse a iluminação do Oriente e desse, em troca, seu conhecimento científico. Deve haver esse intercâmbio de dádivas.
            O Oriente e o Ocidente devem unir-se para permutarem o que está faltando a ambos. Esta união ocasionará uma verdadeira civilização, em que o espiritual é expresso e realizado no material. Recebendo, assim, um do outro, prevalecerá a maior harmonia, todos os povos serão unidos, um estado de grande perfeição será atingido, haverá uma sólida cimentação e este mundo tornar-se-á um espelho reluzente para refletir os atributos de Deus.
            Todos nós, as nações orientais e ocidentais, devemos lutar dia e noite, de corpo e alma, para conseguirmos este alto ideal, para concretizarmos a união entre todas as nações da terra. Todos os corações serão, então, reanimados, abrir-se-ão todos os olhos, manifestar-se-á o mais maravilhoso poder e a felicidade dos homens será assegurada.
            Devemos orar para que, pela Generosidade de Deus, a Pérsia seja capaz de receber a civilização material e intelectual do Ocidente e, pela Divina Graças, dar-lhe, em troca, sua luz espiritual. O devotado e vigoroso trabalho dos povos unidos, ocidentais e orientais, será bem sucedido na consecução desse resultado, pois a forca do Espírito Santo os ajudará
            Os princípios dos Ensinamentos de Bahá’u’lláh devem ser cuidadosamente estudados, um por um, até que sejam conhecidos e compreendidos pela mente e pelo coração; assim tornar-vos-eis fortes seguidores da luz, verdadeiramente espirituais, celestiais soldados de Deus, atingindo e propagando a verdadeira civilização na Pérsia, na Europa e no mundo inteiro.
            Isso será o paraíso que há de vir sobre a terra, quando toda a humanidade estiver reunida sob a tenda da unidade no reino da Glória.
            Um dos ensinamentos de Bahá’u’lláh é a busca da verdade, mostrando ser necessário o homem afastar toda espécie de superstição e toda a tradição que possam fechar-lhes os olhos à existência da verdade em todas as religiões. Embora amando e sendo fiel a uma forma de religião, não deve permitir-se detestar todas as outras. É essencial que busque a verdade em todas as religiões, no que seguramente será bem sucedido se empenhar-se com o máximo fervor. Agora, uns dos princípios trazido por Bahá’u’lláh é a “Unidade da Raça Humana”. Todos os homens são servidores do Deus Único. Um só Deus reina sobre todas as nações do mundo e tem prazer em todos os Seus filhos. Todos os homens são de uma só família; a coroa da humanidade repousa sobre a cabeça de cada um dos seres humanos.
            Aos olhos do Criador todos os Seus filhos são iguais; Sua bondade jorra sobre todos. Ele não favorece esta nem aquela nação; todas são igualmente Suas criaturas. Assim sendo, por que fazermos divisões, separando uma raça da outra? Por que criarmos barreiras de superstição e tradição, fomentando discórdia e ódio entre as pessoas?

domingo, 13 de março de 2011

Ano Novo Bahá'í

Gostaria de convidar todas as pessoas para mais um ano Novo Bahá'í (Naw-Rúz), que é a celebração da manifestacao de Bahá'u'llah, trazendo as boas novas para os povos de que Ele é Deus e não há outro senão Ele.





Ó Pena do Altíssimo! Dize: Ó povos do mundo! Nós vos ordenamos jejuar durante breve período, e vos destinamos ao seu término o Naw-Rúz como uma festa.

(Bahá'u'lláh, O Kitáb-i-Aqdas)

sexta-feira, 11 de março de 2011

Brasil condena intolerância religiosa em sessão na ONU

Finalmente o Brasil saiu de cima do muro! Mais um marco na história e amadurecimento dos povos!


Entre os pontos citados, está a discriminação contra a fé Bahai, cujos membros são perseguidos no Irã. É o segundo movimento da semana que mostra um distanciamento do Itamaraty em relação ao regime dos aiatolás

Mariana Pereira de Almeida
Mulheres participam de protesto contra o regime iraniano, na praça das Nações Unidas, perto da sede da ONU em Genebra
Mulheres participam de protesto contra o regime iraniano, na praça das Nações Unidas, perto da sede da ONU em Genebra (Fabrice Coffrini/AFP)
“O Brasil deplora veementemente todas as ações de discriminação e incitação ao ódio religioso que vêm ocorrendo em várias partes do mundo. Muitas vidas inocentes foram perdidas por causa da intolerância e da ignorância”. 
Declaração oficial da missão brasileira no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra
A missão brasileira na Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra fez nesta quinta-feira uma declaração enfática, condenando a intolerância religiosa no mundo. O posicionamento foi manifestado durante a sessão sobre "liberdade de religião e crenças” do Conselho de Direitos Humanos, cuja 16ª reunião ocorre desde o final de fevereiro. A condenação foi trazida a publico três dias após o Brasil prestar uma homenagem à iraniana e ferrenha opositora do regime dos aiatolás Shrin Ebadi. Ambos os atos demonstram que o Itamaraty está mudando a política externa adotada pelo governo anterior, que se aproximava de regimes islâmicos ou ditatoriais - e do Irã em particular - ignorando suas violações aos direitos humanos. 

A declaração oficial, lida na sessão principal do dia no Conselho de Direitos Humanos e obtida pelo site de VEJA, diz: “O Brasil deplora veementemente todas as ações de discriminação e incitação ao ódio religioso que vêm ocorrendo em várias partes do mundo. Muitas vidas inocentes foram perdidas por causa da intolerância e da ignorância”. 

O documento afirma que o Brasil está preocupado com a situação dos seguidores de certas religiões que são alvos de discriminação em diversas partes do mundo, como as crenças de origem africana e a Fé Bahai, um dos maiores grupos não muçulmanos, perseguido no Irã.  “O Brasil reitera seu compromisso de assegurar uma sociedade plural, tolerante e livre. A liberdade de religião e de crenças é um direito fundamental garantido pela Constituição do país”.

O texto é uma das ações mais representativas do Brasil em um importante fórum internacional nos últimos anos. Além de pontuar aspectos claros – o que cria dentro da ONU a necessidade de se obter respostas -, o documento mostra que o Brasil está dando mais importância aos direitos humanos. A ação é, portanto, um novo sinal de que o país vai condenar violações a estes direitos em países como o Irã.
O outro sinal veio na última segunda-feira, quando a missão brasileira na ONU prestou uma homenagem a Shirin Ebadi, oferecendo-lhe um almoço junto com embaixadores de diversos países da entidade. As organizações que defendem os direitos humanos pedem o apoio do Brasil na votação de uma resolução no próximo dia 21, nas Naçõe Unidas, condenando as violações na República Islâmica e estabelecendo o envio de um relator especial ao país. 
Histórico - Mesmo antes de sua posse, a presidente Dilma Rousseff já vinha dando sinais de que mudaria a política externa do Brasil. Em uma entrevista concedida ao jornal americano The Washington Post, em dezembro do ano passado, ela condenou o apedrejamento no Irã e qualquer outro tipo de "prática ‘medieval’ contra mulheres”. Ela se referia à sentença decretada contra a iraniana Sakineh Mohammadi-Ashtiani por adultério pela arbitrária Justiça da Repúlica Islâmica. 
A declaração de Dilma marcou um contraste com a política externa que o Itamaraty vinha adotando nos últimos oito anos. Um mês antes da entrevista da presidente, o Brasil - sob a batuta de Luiz Inácio Lula da Silva - se recusou a apoiar uma resolução na ONU que pedia o fim do apedrejamento no Irã. A medida, que acabou sendo aprovada mesmo sem o voto do Brasil, também condenava Teerã por "graves violações de direitos humanos" e por silenciar jornalistas, blogueiros e opositores.

terça-feira, 1 de março de 2011

Jejum e sua importancia

"A origem de todo o bem é a confiança em Deus, a submissão a Seus preceitos e o contentamento com sua santa vontade e Seu beneplácito".
 
"Jejuai por amor ao vosso Senhor, o Poderoso, o Altíssimo..."
 
"A alma ama tudo aquilo que Deus revela. Nos Lhe suplicamos que generosamente nos ajude a realizar o que Ele deseja e aceita. (...)"

"Há varios estágios e condições no Jejum, e incalculáveis efeitos e benefécios jazem nele ocultos. Felizes os que os atingiram."

"Apesar de o jejum ser exteriormente dificil e trabalhoso, entretanto, interiormente ele é graca e tranquilidade. (...)"
(Bahá'u'lláh)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Segurança das sete lideranças bahá’ís presas no Irã é motivo de grande preocupação

As sete lideranças bahá’ís aprisionadas no Irã foram transferidas a setores com piores condições dentro do complexo prisional

No caso das duas mulheres bahá’ís, as circunstâncias da transferência levantaram suspeitas de que tenham sido orquestradas como meio de criar um ambiente inseguro que ameaçe suas vidas.

A Comunidade Internacional Bahá’í soube que uma delas – Fariba Kamalabadi – já foi fisicamente ameaçada por companheiras de cela desde que foi transferida para o notório setor 200 da Prisão de Gohardasht.

“Aparentemente, a atmosfera é altamente carregada nesse setor, e há muita tensão e animosidade entre as companheiras de cela”, disse Bani Dugal, a principal representante da Comunidade Internacional Bahá’í nas Nações Unidas.

A Sra. Kamalabadi foi transferida ao setor 200 no sábado, 12 de fevereiro, juntamente com Mahvash Sabet.

É difícil ter certeza do motivo da transferência”, disse a Sra. Dugal. “No entanto, acreditamos que desde sua chegada a Gohardasht, essas mulheres bahá’ís – a despeito de sua própria situação extremamente desafiadora – têm sido uma constante fonte de conforto e esperança para as outras reclusas. Parece que as autoridades da prisão ficaram alarmadas pelo fato de as duas mulheres terem começado a receber sinais de respeito de um número cada vez maior de prisioneiras. Como justificativa para o aumento de tratamento abusivo, as autoridades acusaram as duas de estarem ensinando a Fé Bahá’í.”

Durante todo o período de seu aprisionamento, acrescentou a Sra. Dugal, as duas mulheres tiveram uma conduta de espírito de serviço em relação às outras. No início de 2009, por exemplo, na prisão de Evin, elas dividiram a cela com a jornalista nipo-americana-iraniana Roxana Saberi, que posteriormente escreveu que elas a ajudaram durante sua provação.

Na semana passada, foi feito um anúncio geral a todas as prisioneiras de que não deveriam ter qualquer contato com as duas mulheres bahá’ís. Destemidas, porém, as companheiras de cela continuaram a procurar sua companhia..

“Depois de as mulheres serem transferidas, diversas prisioneiras desceram para visitá-las em sua nova cela, apesar dos esforços dos guarads para impedi-las”, disse a Sra. Dugal. Foi dito às Sras. Kamalabadi e Sabet que antes de sua transferência as companheiras do setor 200 foram advertidas a respeito delas, disse ela.

Condições severas e insalubres

Em agosto do ano passado, as sete lideranças bahá’ís foram transferidas para a prisão de Gohardasht, a 20 quilômetros ao oeste de Teerã. Tendo sido anteriormente encarcerados na prisão de Evin em Teerã durante 20 meses sem acusação, foram acusados de espionagem e estabelecimento de uma administração ilegal, entre outras alegações. Todas as acusções foram negadas. Depois de um breve julgamento, foram sentenciados a 10 anos de prisão.

Embora Gohardasht seja notória por suas condições cruéis e insalubres, os prisioneiros bahá’ís foram inicialmente mantidos separados de alguns dos elementos mais violentos do complexo. Tiveram também relativamente frequente acesso a áreas externas de exercício. Mas, nas últimas semanas, todos os sete foram transferidos das celas inicialmente ocupadas para setores em que as condições são bem piores.

Os cinco homens foram transferidos há três semanas a uma ala específica para prisioneiros políticos, conhecida como setor 4, a qual é mais lotada e, segundo se diz, mais estreitamente vigiada. Agora eles estão sujeitos a maiores privações físicas. “Três deles estão juntos numa cela, sendo que os outros dois dividem outra cela”, disse a Sra. Dugal. Há duas camas em cada cela, assim um deles tem que dormir no chão.” Neste setor da prisão, os reclusos só podem sair para tomar ar fresco em períodos determinados, ao passo que anteriormente podiam sair sempre que desejassem”, disse a Sra. Dugal.

Apelo aos governos

“Na nossa carta aberta de 7 de dezembro de 2010 ao chefe do judiciário do Irã, enfatizamos que um ambiente tão detestável e degradante é indigno até mesmo dos criminosos mais perigosos”, disse a Sra. Dugal.

“Mais uma vez dizemos ao governo iraniano – ele realmente crê que os princípios da compaixão e justiça islâmica são consistentes com a imposição de tais condições a cidadãos inocoentes?”

“Continuamos a pedir a governos e pessoas de boa vontade no mundo todo para tomarem quaisquer providências que possam para advertir o governo iraniano de que suas ações estão sendo observadas e que ele será considerado responsável pela segurança desses e dos outros 50 bahá’ís que se encontram presos em todo o Irã”, disse a Sra. Dugal.”


Fonte: Bahá'í World News Service

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Busca da Verdade


“Deus deu ao homem olhos investigadores através dos quais ele pudesse ver e reconhecer a verdade. Ele dotou o homem de ouvidos para que pudesse ouvir a mensagem da realidade e conferiu-lhe o dom do raciocínio com o qual ele pudesse descobrir as coisas por si mesmo. Estes são seus dons e seu instrumento para investigar a verdade. O homem não foi destinado a ver com os olhos alheios, ouvir através dos ouvidos de outros ou entender com a mente dos outros… Portanto, dependei de vossa própria razão e julgamento, e aderi ao resultado de vossa própria investigação; caso contrário, estareis completamente submersos no mar da ignorância e privados de todas as graças de Deus."
‘Abdu’l-Bahá

“Se desejas o conhecimento divino e o reconhecimento do alto, purifica teu coração de tudo o mais, salvo de Deus, que estejas inteiramente atraído ao ideal – o Bem-Amado; faz tua escolha e busca por Ele, e atêm-te a argumentos racionais e confirmados. Pois os argumentos são uma guia no caminho e deste modo o coração torna-se iluminado pelo Sol da Verdade. E quando o coração se volve para o Sol, então os olhos se abrem e reconhecerão o Sol através do próprio Sol. Não haverá necessidade de argumentos, pois o Sol é inteiramente independente, nada necessitando, inclusive de comprovações."
‘Abdu’l-Bahá

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Objetivo da Religião

“O objetivo da religião, assim como é revelado do céu da santa Vontade de Deus, é estabelecer unidade e concórdia entre os povos do mundo; não a façais a causa de dissensão e contendas. A religião de Deus e Sua lei divina são os mais poderosos instrumentos e os mais seguros de todos os meios para o alvorecer da luz da unidade entre os homens. O progresso do mundo, o desenvolvimento das nações, a tranqüilidade dos povos, e a paz de todos os que habitam na terra, figuram entre os princípios e preceitos de Deus. A religião confere ao homem a mais preciosa de todas as dádivas, oferece o cálice da prosperidade, concede a vida eterna e sobre a humanidade faz manarem benefícios imperecíveis.”

Bahá’u’lláh (Fé Bahá’í)

sábado, 8 de janeiro de 2011

Três espécies de Fé!

Há uma dúvida entre muitos sobre como aumentar a sua própria fé em Deus, em alguma religião, em alguma crença.
Pois bem, deveis fazer esforço. Uma criança não tem conhecimento, ela obtém conhecimento através do estudo e pesquisa da verdade.
Há três espécies de fé: primeiro, aquela que provém da tradição e descendência. Por exemplo, uma criança nasce de pais muçulmanos. Esta é uma fé frágil, tradicional.         Segundo, aquela que advém do conhecimento e é a fé do entendimento. Esta é boa, mas há uma melhor, a fé da prática. Esta é a verdadeira fé.
Ouvimos a respeito de uma invenção, acreditamos que é boa; então vamos vê-la. Ouvimos que há uma riqueza, nós a vemos; trabalhamos dura para consegui-la e nós próprios nos tornamos ricos e ajudamos outros. Sabemos que estamos vendo a luz, aproximamo-nos dela, somos aquecidos por ela, e refletimos seus raios sobre outros; esta é a verdadeira fé, e assim recebemos o poder de nos tornarmos eternos filhos de Deus.

(ABDU'L-BAHÁ. Palestras de Abdu'l-Bahá em Londres. pg.54)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Quatro espécies de amor

“Que poder é o amor! É a mais admirável, a maior de todas as forças existentes. O amor dá vida aos inanimados, acende a flama no coração dos indiferentes, leva esperança aos desesperados e alegra o coração dos tristes. Neste mundo não há realmente poder maior do que o amor. Quando a chama do amor lhe abrasa o coração, o homem se dispõe a sacrificar tudo - mesmo a vida.
            No Evangelho está dito que Deus é amor.
            Há quatro espécies de amor. O primeiro é o amor que flui de Deus para o homem; consiste de graças inexauríveis, do resplendor divino e da iluminação celestial. Através deste amor o mundo do ser recebe vida, o homem é dotado de existência física até que, por meio do sopro do Espírito Santo – este mesmo amor – ele recebe vida eterna e se torna a imagem do Deus Vivo. Este amor é a origem de todo o amor no mundo da criação.
            O segundo é o amor que flui do homem para Deus. É a fé, a inclinação para o Divino, o entusiasmo, o progresso, a entrada no Reino de Deus, o acolhimento das Graças de Deus, a iluminação com as luzes do Reino. Este amor é a origem de toda filantropia e leva os corações dos homens a refletirem os raios do Sol da Realidade.
            O terceiro é o amor de Deus pela Essência ou Identidade de Deus. É a transfiguração de Sua Beleza, Sua própria Imagem no espelho de Sua Criação. É a transfiguração de Sua Beleza, Sua própria Imagem no espelho de Sua Criação. É a realidade do amor, o Amor Antigo, o Amor Eterno. Através de um raio deste Amor todas as outras espécies de amor existem.
            O quarto é o amor do homem pelo próximo. O amor que existe entre os corações dos crentes é movido pelo ideal da unidade dos espíritos. Este amor é alcançado pelo conhecimento de Deus, de maneira que os homens sintam refletido no coração o Amor Divino. Cada um vê no outro a Beleza de Deus revelada na alma e, encontrando esse ponto de similaridade, todos são atraídos por amor recíproco. Este amor fará de todos os homens ondas de um só mar, estrelas do mesmo céu e frutos de uma só árvore. Este amor realizará o verdadeiro acordo, estabelecerá o alicerce da real unidade.
            Mas o amor que algumas vezes existe entre amigos não é verdadeiro amor, porque está sujeito a mutações; é uma simples fascinação. Conforme as brisas sopram, as árvores delgadas se inclinam. Se o vento vem do leste, a árvore pende para o oeste e se o vento sopra do oeste, a árvore se inclina para o leste. Esta espécie de amor é originada pelas condições acidentais da vida. Isto não é amor, é mero relacionamento, está sujeito a mudar.
            Hoje vemos duas almas aparentemente em estreita amizade; amanhã tudo isso pode ser mudado. Ontem estavam prontas a morrer uma pela outra; hoje evitam associar-se. Isto não é amor; é sujeição dos corações aos acidentes da vida. Cessada a causa do “amor”, este também passa, não sendo, portanto, amor na realidade.
            O amor limita-se às quatro espécies explanadas:
1. O amor de Deus pela Sua Identidade. Cristo disse que Deus é amor.
2. O amor de Deus por Seus filhos – por Seus servos.
3. O amor do homem por Deus.
4. O amor entre as pessoas.
            Estas quatro espécies de amor originam-se de Deus. São raios do Sol da Realidade, Sopros do Espírito Santo, Sinais da Realidade.”

(Palestras de Abdu’l-Bahá em Paris, 1911, pg. 179/181)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Sentenças cruéis contra toda comunidade religiosa no Irã!!!

Estou abrindo uma exceção no blog para publicar uma notícia vinculada nos EUA sobre a crueldade que o governo do Irã vem fazendo contra a minoria religiosa deste país, principalmente aos sete líderes religiosos Bahá'ís que, sem justificativa alguma, mas por acreditar em Deus, foram presos há 3 anos atrás por acusações infundadas, sob o pretexto de espionagem, entre outros - pois nem provas foram apresentadas nos autos do processo, conforme será demonstrado na reportagem abaixo - porém a verdadeiro motivo é que estando presos não podem continuar a emponderar espiritualmente sua comunidade bahá'í e ensinar os ensinamentos de seus Manifestantes. 


Agora pergunto, isto é JUSTO? Onde está o famoso DIREITOS HUMANOS? Bem espero que aproveitem a noticia e reflitam onde a humanidade está caminhando e se queremos estar no processo da melhora do mundo ou não! PENSE A RESPEITO!


Sentenças cruéis contra toda uma comunidade religiosa

21/8/2010 12:58:03
NOVA IORQUE, 15 de agosto (BWNS) – As cruéis sentenças de prisão a que foram condenados sete líderes bahá’ís do Irã, absolutamente inocentes de qualquer delito, é um julgamento contra toda uma comunidade religiosa, disse a Comunidade Internacional Bahá’í hoje.

A laureada do Prêmio Nobel, Shirin Ebadi, cujo Centro dos Defensores dos Direitos Humanos representa os bahá’ís acusados, disse que ficou “atordoada” pela noticia da condenação de 20 anos.

“Eu li o processo desse caso página por página e não encontrei nada que prove as acusações, nem achei qualquer documento que pudesse provar a alegação do promotor”, disse a Sra. Ebadi numa entrevista de televisão transmitida em 8 de agosto pelo serviço de língua persa da BBC.

As sentenças notoriamente injustas provocaram protestos veementes de governos do mundo todo – incluindo Austrália, Canadá, França, Alemanha, Países Baixos, do Reino Unido, e do Estados Unidos. A União Europeia e o presidente do Parlamento Europeu também unira-se ao coro de condenação, juntamente com inúmeras organizações de direitos humanos – incluindo a Anistia Internacional, Humans Right Wath e a Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH, sigla em francês), bem como outros grupos e incontáveis indivíduos.

As acusações fraudulentas e a total falta de qualquer evidência confiável contra esses sete prisioneiros refletem a falsidade das acusações e informações que o regime iraniano tem usado para vilipendiar e difamar uma comunidade religiosa pacífica por uma geração inteira”, disse Bani Dugal, a principal representante da Comunidade Internacional Bahá’í nas Nações Unidas.

A Sra. Dugal observou que há informação de que os sete foram transferidos à Prisão de Gohardasht em Karaj, um local há cerca de 20 quilômetros de Teerã. “A razão da transferência ainda não é conhecida e ainda é muito cedo para avaliar as implicações para os prisioneiros”, disse ela. “No entanto, claramente impõe um ônus adicional às famílias que têm que viajar para fora de Teerã para visitar seus entes queridos.”

Os sete - Fariba Kamalabadi, Jamaloddin Khanjani, Afif Naeimi, Saeid Rezaie, Mahvash Sabet, Behrouz Tavakkoli, e Vahid Tizfahm – eram todos membros de um grupo de âmbito nacional que, com o conhecimento do governo, ajudava a prover as necessidades espirituais mínimas da comunidade bahá’í do Irã. 

“O fato de estas pessoas inocentes serem cada uma encarcerada durante 20 anos depois de um julgamento fraudulento, é altamente repreensível”, disse a Sra. Dugal. Perguntamos ao governo iraniano: Será que uma desconsideração tão empedernida pela justiça contribui para o avanço da sociedade iraniana? Ou, ao contrário, diminui ainda mais sua credibilidade perante seu próprio povo e entre as nações do mundo?”

A Sra. Dugal disse que a Comunidade Internacional Bahá’í condena a ampla injustiça perpetrada pelas autoridades iranianas contra os outros em todo o Irã, sejam minorias religiosas, jornalistas, acadêmicos, ativistas da sociedade civil, defensores dos direitos das mulheres, ou outros.



Uma lista de abusos


Mesmo antes das sentenças serem pronunciadas, a detenção, a prisão e o julgamento dos sete líderes constituiu uma lista de dois anos de abusos e ações ilegais, tanto pelas leis internacionais como pelos estatutos iranianos.

“A lei iraniana exige que os detentos sejam imediata e formalmente acusados de crimes. Os sete bahá’ís foram mantidos pelo menos durante nove meses antes de quaisquer acusações contra eles serem pronunciadas pelos oficiais, e mesmo então, foi numa conferência da mídia, não numa corte de justiça”, disse a Sra. Dugal.

“Durante longo tempo, os sete foram impedidos de acesso a advogados. Quando lhes foi permitido contato, mal passou uma hora antes começar o assim chamado julgamento”, disse ela.

“Os detentos que forem acusados também têm o direito pedir liberdade sob fiança à espera de julgamento. Aos sete tem sido negada continuamente a liberdade sob fiança, a despeito de numerosos pedidos”.

“Estas são questões preto no branco, não sujeitas a interpretação”, disse ela.



Perseguição sistemática


Desde 1979, os resistentes 300 mil membros da comunidade bahá’í do Irã têm suportado uma campanha sistemática de perseguição religiosa patrocinada pelo governo. Nos seus estágios iniciais, mais de 200 bahá’ís foram mortos e pelo menos 1 mil foram aprisionados unicamente por causa de sua crença religiosa.

No início dos anos 90, o governo mudou seu foco para restrições sociais, econômicas e culturais com o objetivo de sufocar vagarosamente a comunidade e seu desenvolvimento. As medidas incluíam a privação dos bahá’ís de seu sustento, destruindo sua herança cultural, e impedindo o acesso de seus jovens à educação superior.

Desde 2005, tem havido um ressurgimento de formas mais extremas de perseguição, com prisões crescentes, assédio, violência e ataques incendiários a casas e empresas bahá'ís.


Essa campanha sistemática de ataques incluiu:


- a criação e circulação de listas de bahá’ís com instruções para as atividades dos membros da comunidade serem secretamente monitoradas;

- ataques ao amanhecer às casas de bahá’ís e o confisco de propriedades pessoais;

-detenções e interrogatórios sumários de bahá’ís em todo o país;

- incitamento diário do ódio aos bahá’ís em todas as formas de meios de comunicação estatais;

- manutenção de simpósios e seminários anti-bahá’ís organizados por clérigos, seguidos por ataques orquestrados a casas e propriedades pertencentes a bahá’ís em cidades e vilas em que tais eventos são realizados;

- destruição de cemitérios bahá’ís em todo o país;

- demolição de lugares sagrados e santuários bahá’ís;

- atos de incêndio a casas e propriedades pertencentes a bahá’ís;

- recusa do acesso a educação superior aos bahá’ís;

- difamação de crianças bahá’ís em suas salas de aula por seus professores;

- designação de numerosas ocupações e profissões às quais os bahá’ís são impedidos de exercer;

- recusa à concessão de empréstimos bancários a bahá’ís;

- fechamento de lojas de bahá’ís;

- recusa em emitir ou renovar alvarás profissionais para bahá’ís;

- molestamento de proprietários de terra para expulsarem seus arrendatários bahá’ís.



Exemplos específicos de perseguição nas semanas recentes incluem:


- casas pertencentes a cerca de 50 famílias bahá’ís na remota vila de Ivel, ao norte, foram demolidas como parte de uma campanha de longo prazo para expulsá-los da região;

- o serviço de inteligência, que tem um escritório em cada universidade e organização governamental no Irã, instruiu os oficiais das universidades na Universidade Shaheed Beheshti a não manter qualquer relação comercial com companhias pertencentes a bahá’ís;

- duas lojas de materiais óticos pertencentes a bahá’ís em Teerã receberam cartas de advertência da União de Comércio Ótico para fechar, depois que lojas semelhantes de Khomein e Rafsanjan foram forçadas a fechar;

- um panfleto anti-bahá’í, intitulado Apoiadores do Satã, amplamente distribuído na cidade de Kerman. O panfleto traz falsas informações da história bahá’í, incluindo a falsa afirmação de que a Fé Bahá’í foi uma criação dos britânicos;

- cargas de refugos de construções e terra jogadas sobre túmulos no cemitério bahá’í de Boroujerd. Construções no cemitério bahá’í de Mashhad – incluindo o local em que se faz orações – foram seriamente danificadas por maquinaria pesada;

Atualmente, incluindo as sete lideranças, cerca de 50 bahá’ís iranianos estão na prisão, alguns deles encarcerados por meses sendo em cela de confinamento solitário, designadas somente para detenção temporária.

“O padrão é claro: o governo iraniano está perseguindo os bahá’ís sistematicamente por nenhuma outra razão senão sua crença religiosa”, disse a Sra. Dugal.

“O governo sabe que os ensinamentos bahá’ís defendem a não violência e não envolvimento em política. Ainda assim, esta campanha prossegue rigorosamente com um único objetivo – o de erradicar a comunidade Bahá’í como uma entidade viável no Irã”, disse ela. 
“À luz disso, o aprisionamento dos sete deve ser visto como uma tentativa de decapitar a liderança de uma comunidade, e impingir um golpe devastador na maior minoria religiosa não muçulmana do Irã”.

Consulta

"A consulta confere maior compreensão e transforma a dúvida em certeza. Ela é uma luz brilhante que, em um mundo escuro, indica o caminho e guia. Para tudo existe e continuará a existir um estágio de perfeição e maturidade. A maturidade da dádiva da compreensão é manifestada através da consulta."

                                                                                                            Bahá'u'lláh

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Nesta Epístola, Bahá'u'lláh define o verdadeiro propósito para o qual Deus concedeu faculdades ao homem!

"Tua vista te é por Mim confiada; não permitas que o pó dos desejos vãos lhe anuvie o brilho. Teu ouvido é sinal de Minha generosidade; não deixes o tumulto dos motivos indignos o desviar de Minha Palavra que abrange toda a criação. Teu coração é Meu tesouro; não permitas que a mão traiçoeira do ego te roube as pérolas que nele entesourei. Tua mão é símbolo de Minha benevolência; não a impeças de se segurar às Minhas Epístolas guardadas e ocultas..."

(Seleção de Escritos de Bahá'u'll'áh, CLII, pg. 200.)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Paciência nos momentos de adversidades!!

“Sêde generosos em vossos dias de abundância, e pacientes na hora do prejuízo. A adversidade é seguida de êxito, e o regozijo sucede à tribulação. Guardai-vos da ociosidade e da indolência e aderi àquilo que possa trazer proveito aos seres humanos, quer sejam jovens ou velhos, quer sejam grandes ou humildes. Acautelai-vos para que não semeeis o joio da dissensão entre os homens, nem planteis espinhos de dúvida em corações puros e radiantes.”

Bahá’u’lláh

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A essência da Sabedoria

"A essência da sabedoria é o temor a Deus, o medo de Seu flagelo e a apreensão de Sua justiça e Seu decreto"

(Bahá'u'lláh, A Revelação Bahá'í, pg. 124.)


sábado, 27 de novembro de 2010

Por que existem varias religiões?


“Embora os ensinamentos divinos sejam a verdade e a realidade, com a passagem do tempo espessas nuvens os envolvem, obscurecendo-os. Essas nuvens são as imitações e as superstições; não são os fundamentos. Então o Sol da Verdade, a Palavra de Deus, surge novamente, resplandece mais uma vez na glória de sua força e dispersa a escuridão envolvente.”
 ‘Abdu’l-Bahá

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Livre arbítrio

Sentidos e faculdades nos foram concedidos para serem consagrados ao serviço do bem comum, para que nós, agraciados acima de todas as outras formas de vida pela perceptividade e razão, devamos labutar em todos os tempos e em toda a parte, seja grande ou pequena, comum ou extraordinária a ocasião, até que toda a humanidade esteja seguramente reunida na inexpugnável fortaleza do conhecimento.

('Abdu'l-Bahá, O Segredo da Civilização Divina)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Erudição! Faz bem ser ou não erudito?


“Embora a aquisição das ciências e das artes seja a maior glória da humanidade, isso só será verdade caso o rio do homem venha a desaguar no poderoso mar, e retire, do antigo manancial de Deus, Sua inspiração. Quando isso acontece, então cada professor é como um oceano sem limites, e cada aluno é fonte pródiga de conhecimento. Portanto, se a busca do conhecimento conduzir à beleza d’Aquele que é o Objeto de todo o Conhecimento, quão excelente é tal meta; mas se assim não ocorrer, uma mera gota talvez possa excluir o homem da graça transbordante, pois com a erudição vêm a arrogância e o orgulho, e isso leva ao erro e à indiferença para com Deus.”

‘Abdu’l-Bahá

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O verdadeiro propósito do conhecimento!

“O conhecimento é como asas para a vida do homem; é como uma escada pela qual ele possa ascender. Incumbe a cada um adquiri-lo. O conhecimento deve ser adquirido, porém, de tais ciências que possam prestar benefícios aos povos da terra, e não daqueles que por meras palavras começam e assim também terminam... Na realidade, o conhecimento é um verdadeiro tesouro para o homem; é para ele uma fonte de glória, de graça, de júbilo e exaltação, de alegria e contentamento.”
Bahá’u’lláh

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Sabedoria, a mais admirável benção!


“Acima de tudo mais, a maior dádiva e a mais admirável bênção sempre foi, e continuará a ser, a Sabedoria. É o infalível Protetor do homem. Ajuda-o e fortalece-o. A Sabedoria é a Emissária de Deus e a Revelação de Seu Nome, o Onisciente. Por seu intermédio se torna manifesta e evidente a sublimidade do grau do homem. É onisciente e a principal Instrutora na escola da existência. É quem guia e lhe foi conferida alta distinção. Em virtude de sua influência educadora, os seres terrenos se têm imbuído de um espírito precioso cujo brilho excede o dos céus.”

Bahá’u’lláh

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A Verdadeira Espiritualidade!

"Sabei, ó vós que possuís percepção, que a verdadeira espiritualidade é como um lago de águas cristalinas que reflete o divino. Tal foi a espiritualidade de Jesus Cristo. Já outro tipo que se assemelha a uma miragem, parecendo ser espiritual sem sê-lo. Aquilo que é realmente espiritual deve iluminar o caminho de Deus, e deve resultar em atos. Não podemos aceitar reivindicação espiritual quando não há resultado. Espírito é realidade, e quando em cada um de nós o espírito procura se aproximar da Grande Realidade, deve, por sua vez, conceder vida. No tempo de Cristo, os judeus esperavam mortos, não possuíam verdadeira vida, e Jesus realmente insuflou uma nova vida em seus corpos. Vede o que foi realizado desde então."
(ABDU'L-BAHÁ. Palestras de Abdu'l-Bahá em londres, pg. 97)